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Á descoberta de novas aprendizagens do Elearning...

AVA

ATIVIDADE 4

Exploração de Ambientes Virtuais de Aprendizagem

1ª Fase - Relatório de Exploração de AVA's

Introdução

Nos últimos anos, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) estão sendo  cada vez mais utilizados no âmbito académico e corporativo como uma opção para atender a uma cada vez maior procura educacional ao longo da vida.  .

O Ministério da Educação (2007), conceitua Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) como: programas que permitem o armazenamento, a administração e a disponibilização de conteúdos no formato Web. Dentre esses, destacam-se: aulas virtuais, objetos de aprendizagem, simuladores, fóruns, chats, conexões a materiais externos, atividades interativas, tarefas virtuais, textos colaborativos (wiki).

Nesta senda, e de acordo com estas potencialidades mencionadas, foi-nos proposto, no âmbito da UC de Ambientes Virtuais de Aprendizagem, a exploração de ambientes virtuais  de aprendizagem sobre os quais este relatório incide ( Moodle , Lora, Schology,GoogleSites, LearnDasch Ellg, Edmodo, Drupal, BudyPress| Spuz| Social Bookmarking| Agregação| Blogging | Google docs, Twitter).


Neste relatório dar-se-á a conhecer um pouco acerca dos LMS, das plataformas de social learning, das colaborativas e individuais comummente usadas, as suas potencialidades, vantagens e desvantagens.


1.     Plataformas (LMS): Moodle, Lora,  Schology, GoogleSites, LearnDasch

O GoogleSites é uma plataforma de fácil acesso. O criador do site pode controlar quem pode ver ou editar o seu site alterando as configurações de compartilhamento e bem assim personalizar a interface do seu site para que ela tenha a cara do seu grupo ou projeto. As suas potencialidades residem no facto de se poder:  criar uma nova subpágina com um clique; escolher um tipo de página numa lista: página da web, anúncios, página de arquivos; centralizar as informações compartilhadas: incorporar conteúdo como vídeos, documentos e inquéritos do Google Docs,  apresentações, apresentações de slides de fotos do Picasa, gadgets do iGoogle e fazer upload de anexos; pesquisar o conteúdo do Google Sites com tecnologia de pesquisa do Google. Mas, ainda que seja uma plataforma com potencialidades, tem algumas desvantagens que a podem tornar menos atrativa como a sua estrutura rígida, a ausência de fóruns e chats, o armazenamento limitado de recursos e a não atualização automática dos utilizadores sobre a atualização da informação.


As plataformas Lora e  Schoology são bastantes parecidas em termos de utilização e ambas  permitem criar atividades colaborativas como fóruns e ver estatísticas de participação. Além disso, são  visualmente atrativas podendo-se criar ambientes personalizados. Para além de possibilitarem gerir e criar grupos de alunos, testes e atribuir notas, publicar documentos, fotos e links, também enfatizam a comunicação diretamente com grupos específicos e enviar mensagens em tempo real. Estas caraterísticas tornam estas plataformas bastante selecionadas em termos educacionais pois podem-se criar módulos online onde os estudantes aprendem de forma colaborativa e construtiva não necessitando de outra plataforma complementar uma vez que oferecem uma possibilidade imensa de recursos para criação, partilha e comunicação entre os membros facilitando o acesso ao feedback e à avaliação.


O Moodle promove o discurso social na aprendizagem através dos módulos de comunicação síncronos e assíncronos, com  potencial para a formação de grupos que trabalham de forma colaborativa e a possibilidade de compartilhar as produções e conhecimentos (artefactos do conhecimento). A sua presentação modular permite controlar a apresentação do material, a identificação do caminho percorrido e dispor de uma barra de navegação, personalizada no topo de cada página que monitora e mostra o histórico de páginas vistas anteriormente para cada estudante, ou seja, faz o registo dos alunos, a documentação de apoio às aulas, os conteúdos personalizados, vídeos e multimédia, fóruns de discussão, instrumentos de avaliação, etc. Daí, que os benefícios sejam imensos na utilização deste tipo de ferramentas. No entanto, apesar de todas as vantagens, apresenta desvantagens: são necessários conhecimentos para a sua instalação, configuração e manutenção e um alojamento qualificado para suportar os recursos mais básicos que este LMS oferece.


2.     Plataformas de Social Learning: Ellg, Edmodo, Drupal, Buddypress, Spuz, Groups

Drupal é uma plataforma de gestão de conteúdo com grande flexibilidade e de fácil utilização. Ela oferece grandes potencialidades pois permite criar um universo de módulos e recursos  como portais web para comunidades, sites de discussão, sites corporativos, sites pessoais e blogs, sites de comunidades socias e fóruns. Uma das grandes vantagens é que o administrador de um site pode usar vários recursos, além de poder estruturar o site. Por outro lado, torna possível ter, dentro de uma mesma instalação, diferentes utilizadores, cada um com permissões diferentes. Logo, por exemplo, pode-se ter usuários que podem gerenciar partes diferentes do mesmo site, o que facilita a administração e cria limites para o que o utilizador usuário pode alterar. Em termos educativos, pode significar dizer que o professor como administrador pode decidir a que recursos e informações os alunos têm acesso e que tipo de restrições lhes pode impor.

 Elgg é uma plataforma social muito flexível, robusta e confiável do que outros serviços como por exemplo o Facebook. Permite criar uma comunidade com interesses pedagógicos comuns onde é possível partilhar o mesmo conhecimento ou as mesmas fontes. O estudante tem o seu espaço online onde pode escrever e publicar links, imagens, áudio, vídeo, etc. Permite a outros indivíduos editar, comentar ou contribuir para o mesmo fim. É possível publicar e distribuir os conteúdos, geralmentecategorizados (tags), através de newsletter, email, RSS feeds, alerts, etc. Possui ferramentas de pesquisa e filtragem que permitem encontrar a informação de uma forma fácil e rápida. O administrador/editor possui direitos de gestão que lhe permitem personalizar o acesso – ou não – aos seus conteúdos. Neste ambiente nenhum conteúdo pode, por definição, ser sobrescrito, editado (modificado) e/ou apagado, exceto pelo próprio membro que o adicionou. Caso o conteúdo esteja vinculado a algum grupo, os moderadores deste grupo podem editar sua descrição e/ou apagá-lo. Em todos os casos, os administradores da comunidade também podem editar descrições e/ou apagar conteúdos.

Edmodo é um ambiente virtual baseado na tecnologia da Web 2.0, que possibilita o uso de diferentes formatos de ferramentas sociais (blogs, fotos, vídeos, etc.) que favorecem a participação, comunicação, compartilhamento e colaboração entre os utilizadores. O ambiente possibilita a hipertextualidade onde os alunos e educadores podem interagir e compartilhar recursos: textos, links e arquivos, funcionando no fundo como um meio para partilhar ideias que geram discussões. Estas discussões originam diferentes grupos de discussão, que por sua vez podem comunicar entre si, criando uma dinâmica muito interessante e uma comunicação constante.

Buddypress funciona como que se de uma rede social se tratasse a nível mais restrito mas com grupos cujos interesses são bem definidos. Funciona como plugin do blog da WordPress permitindo transformá-lo numa rede social privada cuja adesão está sujeita a aceitação do gestor. As suas vantagens residem no facto de permitir criar fluxos de atividades pessoais ou em grupos com comentários, favoritos, tags, notificação por e-mail, Feed RSS. Uma das grandes potencialidades é a possibilidade da criação de perfis estendidos, onde o utilizador pode escolher os campos a serem preenchidos pelos usuários, de acordo com suas preferências e necessidades do projeto. Cada utilizador escolhe dentro da rede as suas amizades dependendo de aceitação. Uma vez pertencente à rede dá acesso a que cada utilizador acompanhe as atividades dos outros. Ele permite criar relatórios de uso de páginas por utilizador-base: o que publica, o quê e quem diz o quê. Isto pode torna-lo numa mais valia num processo de ensino e aprendizagem pois permite ao formador acompanhar a participação de cada utilizador. Também é possível o envio de mensagens privadas e fóruns de discussões, comentários, partilha de vídeos e fotos. Para além disto, dá a possibilidade de importar recursos do Facebook como a criação automática do perfil, a publicação automática do conteúdo e a inserção de links de partilha. A nível educacional a sua grande desvantagem é o facto de não ter uma estrutura modular. Assim esta ferramenta pode funcionar como uma plataforma de partilha e publicação agregada a outra com outras potencialidades.


3.Individuais: Social Bookmarking, Agregação, Blogging

O social bookmarking tem os seus efeitos no uso educacional sendo a primeira  utilidade a de permitir a grupos montarem uma rede para partilhar recursos  considerados relevantes durante a construção de algum projeto. Configura-se   uma ferramenta ideal para processos de pesquisa, pois possibilita seguir pegadas de  materiais e comentários online. Como exemplos, podemos referir o Diigo e o Delicious ainda que com lhe sejam apontadas determinadas potencialidades diferentes.

O Diigo, site de bookmarking social popular, permite agregar material de leitura (bibliografia virtual) através de tags, tornando-se simples na sua leitura para destacar, marcar, tomar notas, ou mesmo adicionar notas. Por outro lado, permite também a partilha de bibliografia entre o grupo e a discussão de ideias na medida em que cada utilizador pode deixar o seu comentário.

Por sua vez, o Delicious é um sistema excelente não só como agregador mas também para a partilha de material contribuindo assim para a “inteligência coletiva” na medida em que revê e filtra constantemente a informação nova. Ele permite também gerar nuvens de tags para visualizar áreas de interesse onde a busca é feita a partir delas o que permite à partida a pesquisa por áreas de interesse. À pesquisa feita pode-se adicionar comentários e partilhá-la diretamente no twitter. 

O blog, criado através de servidores gratuitos como o WordPress ou Blogger, é uma excelente ferramenta de agregação, partilha e publicação de conteúdos. Cada utilizador pode criar o seu escolhendo os temas, a configuração, a estrutura e até o domínio dos comentários, ou seja, personaliza-o em função não só dos seus gostos, mas também dos seus objetivos.  Uma das vantagens é a facilidade de se comentar as publicações de outros o que  promove a interação direta com os outros utilizadores do blog, e consequentemente à troca de ideias e acesso a novos conteúdos. A busca de informação também é facilitada na medida em que podemos etiquetar a informação através de tags. Por outro lado, permite criar cursos online, pois podemos estrutura-lo de forma modular recorrendo a outras ferramentas para a comunicação assíncrona.


4.   Colaborativas: Google Docs e Twitter

O Google Docs  pelas sua caraterísticas permite conceituá-lo como uma ferramenta colaborativa. É um processador de textos e apresentações gratuito, baseado na web. A principal potencialidade é o facto de permite que seus os seus utilizadores criem e editem documentos online ao mesmo tempo, colaborando em tempo real com outros colegas. O chat permite a comunicação síncrona para troca e discussão de ideias; a comunicação assíncrona tem de ser feita através de comentários. Uma das principais desvantagens em termos de avaliação é o facto de, por exemplo, o chat não ficar gravado não permitindo ver quem editou o quê.  É de carácter restrito na medida em que quem cria o documento tem de o partilhar com os outros utilizadores para que estes também tenham acesso a ele podendo-o editar. É uma ferramenta essencial para o trabalho colaborativo. 

O Twitter é um microblog que permite publicar informações e seguir a de outros fazendo a sua partilha em tempo real. Esta ferramenta é complementar às outras pois a sua utilidade é definida. O acesso à informação é facilitado e de uma forma extremamente rápida pois cada utilizador é informado das atualizações via email . Por outro, permite-nos escolher as pessoas a seguir por áreas de interesse, que comungam connosco a busca pela informação relativa a essas temáticas. Cada post só poder conter 140 carateres o que obriga a que o utilizador seja claro e objetivo nos seus comentários ou recomendações.


Conclusão

As práticas  docentes apoiadas por estes ambientes virtuais impulsionam a autonomia dos alunos, por um lado, e o trabalho colaborativo e construtivo, por outro, onde o professor se torna um mediador das aprendizagens.

Pela exploração das diferentes plataformas  pode-se verificar que, efetivamente, podem vir a fomentar situações de aprendizagem que venham a prolongar e criar novos espaços que privilegiem o processo de ensino-aprendizagem e a construção do conhecimento baseados em posicionamentos de co-autoria e de interação entre os  seus participantes.

Todas as plataformas têm potencialidades educacionais embora umas mais completas do que outras como é o caso da Moodle, da Schoology e do Edmodo que permitem uma estrutura modular com ferramentas de comunicação sícrona e assíncrona com variados recursos em detrimento de outras cujas potencialidades estão  mais direcionadas para a partilha ou para o trabalho colaborativo como é o caso do Google docs e das wikis que necessitam da agregação de outros recursos e ambientes para que se possam transformar em ambientes virtuais de aprendizagem que contemplem todos os recursos quer para o papel do formador quer para o do estudante.

Independentemente do universo das suas potencialidades ser maior ou menor, o principal objetivo destas plataformas é fomentar nos estudantes habilidades de aprendizagem autónoma, embora preferencialmente coletiva, ao mesmo tempo que desenvolvem a habilidade de construção de conhecimento. O importante é dar-se conta de suas potencialidades em termos de aprimorar as chances de autoria e as atitudes pedagógicas dos estudantes, dos professores e das instituições educacionais e fazer o uso apropriado desse recurso que pode proporcionar a aprendizagem significativa para qualquer utilizador.

A plataforma deve ser escolhida em função da identificação daquela que melhor se adequa ao objetivo pedagógico e à garantia de uam aprendizagem efetiva por parte do estudante.


2ª Fase - Desenho de um curso online
(AVA e PPEL)

Escolha de um ambiente para desenho do curso



Após exploração de vários AVA's decidimos desenhar o curso "A Arte da Argumentação" no Google Sites pelas suas possibilidades e pela fácil manuseio a nível de hiperligações através do Google e na agregação de material utilizando outros meios de publicação e partilha de informação como o Google + (onde foi criada uma comunidade) e o blog de cada formando. Entre as várias hipóteses, pareceu-nos uma das melhores para agregar serviços e ferramentas que nos permitissem criar um curso completo, funcional e que cumprisse os objetivos de aprendizagem propostos. 
O facto de este LMS permitir criar uma estrutura modular e a possibilidade de hipertexto foram  aspetos decisivos uma vez que nos permitiu uma estrutura coerente a nível da apresentação dos módulos/temáticas  conseguindo inserir em cada atividade os links necessários e os recursos.


O curso foi desenhado em parceria com o colega Sérgio Silva e encontra-se disponível em: https://sites.google.com/site/ppelanasergio/

A respetiva fundamentação pedagógica encontra-se disponível em : http://issuu.com/anacarolinavasconcelos/docs/fundamenta____o_pedag__gica_do_curs.






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