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Á descoberta de novas aprendizagens do Elearning...

terça-feira, 20 de maio de 2014

Diferenciando Comunidades, Redes e Grupos

AVA - Atividade 3 - 

2ª fase

Comunidades, redes e Grupos

Da leitura dos documentos, podemos depreender que cada vez mais a aprendizagem é feita através de ambientes corporativos onde proliferam as comunidades, redes e grupos. Inequivocamente, os autores deixam bem clarificadas as suas caraterísticas distintivas.


     
Comunidades

As comunidades são agregações emergentes de indivíduos cuja identificação é solicitada para aceder a uma determinada comunidade e validada para se ter acesso à mesma. Elas promovem a interação social com vista à obtenção do conhecimento num determinado contexto: “Collectives are agregations (…) and the shape is emergente” (Dron e Anderson, 2008, p. 18).
Subjacente à comunidade está a existência de um reportório, partilhado, de histórias vividas em conjunto, de estilos, de artefactos usados em comum, de ações empreendidas, de conceitos compartidos, de gírias desenvolvidas na vivência coletiva. Daí que se compreenda a metáfora “sabedoria das multidões” pois o saber coletivo sobrepõe-se ao individual.

Exemplo: Wikipédia; fóruns de discussão

 Grupos

Os grupos são constituídos por um conjunto de indivíduos hierarquicamente organizados cuja adesão ao grupo está condicionada à aceitação pelos demais membros o que permite afirmar que é de acesso limitado. A identificação é extremamente importante devendo primar pela veracidade, dado não serem admitidos “avatar”. Estes indivíduos partilham os mesmos interesses e objetivos estando bem definidos o papel e as tarefas de cada um de forma a alcançá-los. Cada elemento partilha do sentimento de pertença através de uma presença social, cognitiva e de aprendizagem que dura enquanto durar a tarefa.

Exemplo: mpel 7; wikispaces


     
Rede

As redes são constituídas por grupos de indivíduos autónomos, com ligações independentes onde nem todos têm conhecimento das conexões dos outros: “Networks connect distributed individuals” (Dron e Anderson, 2008, p. 17).
A rede é emergente e a sua dinâmica não é controlada. Os laços são estabelecidos pelos indivíduos que escolhem a quem conetar-se mediante  o conhecimento que buscam, a influência, o capital social e as suas perspetivas em relação àquilo que querem obter e partilhar. Daí que Dron e Anderson (2008) defendam que  as redes cumprem três objetivos: socializar, partilhar e trabalhar de forma corporativa.

Exemplo: facebook; linkd.in


Referências bibliográficas:

Anderson, T. (2009).  Social Networking in Education
Figueiredo, A. D. (2002). Redes e educação: a surpreendente riqueza de um conceito, in Conselho Nacional de Educação (2002), Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento, Conselho Nacional de Educação, Ministério da Educação, Lisboa.

a.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

My PLE



                                                https://cacoo.com/diagrams/nn15DTkLq8SsrKgB

Os Ambientes Pessoais de Aprendizagem ou Personal Learnings Environments (PLE) representam, segundo Mota (2009) "uma busca para operacionalizar (...) os princípios do e-Learning 2.0, do poder e autonomia do utilizador / aprendente, da abertura, da colaboração e da partilha, da aprendizagem permanente e ao longo da vida, da importância e valor da aprendizagem informal, das potencialidades do software social, da rede como espaço de socialização, de conhecimento e de aprendizagem.

Baseada nesta perspectiva e tendo o PLE como um sistema/ abordagem em constante transformação, na medida em que as formas de aprendizagem pessoal se  vão alterando na forma e no contexto ao longo da vida, focalizei a minha representação gráfica na aprendizagem online, embora não tenha descorado as formas offline que, na maior parte dos casos, se intersecionam com as que vão ocorrendo na Web. 

Após debate interior reflexivo acerca da minha aprendizagem, das ferramentas que utilizo, dos contatos e da participação na rede, deparei-me com outro desafio: a melhor ferramenta para representar tudo graficamente  de uma forma compreensível e atrativa. Ao fim de várias tentativas decidi-me pelo cacoo.com

Dividi o meu ambiente de aprendizagem em quatro grandes categorias :

  •  informação;
  • comunicação e contatos;
  • partilha e colaboração e;
  • o Moodle (LMS - aprendizagem formal do mestrado em Pedagogia do Elearning).  
A cada uma destas categorias agreguei os recursos, serviços e ferramentas que utilizo para cumprir os objetivos inerentes a cada uma das categorias e os objetivos da minha própria aprendizagem. Todavia, na construção desta representação pude verificar que o papel de determinados recursos e ferramentas se mesclam em categorias diferentes. Quer isto dizer que se por um lado o Google mais pode servir para comunicação, por outro também é um recursos de partilha e publicação. No caso dos blogs e das wikis, por exemplo, servem para a busca de informação, mas também para o trabalho colaborativo e participativo onde a criação de novos recursos, singular ou em grupo, é partilhada comungando do espírito dos Recursos Educacionais Abertos.  


De uma forma reflexiva, pude verificar que os recursos e ferramentas utilizadas são variadas e interrelacionam-se entre si pois são-lhes inerentes diferentes papéis mediante o que pretendo. Por outras palavras, não é fácil discernir e enquadrar uma ferramenta/um recursos numa categoria fechada devido à sua dinâmica transversal, daí que as categorias estejam ladeadas de setas cujo princípio e fim não são determinados.Outro aspeto importante, é o facto de ter de perceber o meu PLE como uma abordagem/sistema enérgico, em constante construção, que se vai alterando na forma e no conteúdo ao longo da vida. Essas transformações podem ser dinamizadas pela forma como nós utilizamos as ferramentas e à medida que vamos buscando novos recursos; bem assim, à medida que a Web vai disponibilizando novos recursos e novas possibilidades de aprendizagem.